Considerada a maior hackathon do país, o TecStorm, organizado pela Junitec, – júnior empresa do Instituto Superior Técnico de Lisboa – regressou para mais uma edição que reuniu jovens empreendedores focados em desenvolver soluções tecnológicas para problemas reais da sociedade.
Sob o mote “From Concept to Creation”, a 8.ª edição contou com mais de 540 inscrições de estudantes universitários espalhados pelo país e com 110 participantes na final, que decorreu entre os dias 19, 20 e 21 de abril na Fundação Champalimaud. Ao todo foram avaliados 28 projetos e selecionados os vencedores para cada uma das áreas de impacto da competição – saúde, energia, conectividade e mobilidade sustentável.
A Noesis patrocinou, pelo quarto ano consecutivo, o TecStorm, providenciando mentoria às equipas de jovens estudantes participantes na maratona tecnológica, que desde o início têm estado a desenvolver as suas ideias ao longo de três fases – Ideation, Mentorship e Final.
Márcio Carvalho e Paulo Carlos, de Quality Management, DevOps & Automation, Olga Carvalho, de IT Operations, Cloud & Security, Mário João Silva e Abel Espírito Santo, de Enterprise Solutions, ajudaram as equipas a definir ideias, a estruturar projetos e a encontrar soluções.
À conversa com os mentores, conseguimos perceber o que é que esta iniciativa trouxe de positivo. Ver os projetos a ganhar vida é um motivo de orgulho, não só para os próprios estudantes, mas também para quem os orienta.
A participar pela quarta vez, Márcio Carvalho foi mentor da equipa vencedora em 2023. Este ano, realça que esta nova geração está empenhada e “com energia para trazer inovação para o mercado” e Abel Espírito Santo completa o mesmo raciocínio, destacando o sentido crítico dos estudantes relativamente aos problemas atuais da sociedade.
O grande foco destes mentores passa por ouvir os vários contributos dos participantes e dar-lhes as melhores bases para que o projeto possa crescer ainda mais. Olga Carvalho reconhece a dedicação das equipas em trazer coisas novas – “além de estarmos a ensinar e a orientar, também aprendemos muito com eles”.
Já para Paulo Carlos, “fantástica e gratificante” são as palavras que melhor definem esta experiência que o fez “reviver a vida universitária”. Apesar de ser a primeira vez que participa nesta maratona tecnológica, uma das suas equipas – EcoRevive – alcançou ótimos resultados:
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- 2.º lugar na categoria “Data-Driven Sustainable Mobility Solutions” powered by Grupo Visa;
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- Prémio de Melhor Pitch da competição, powered by Microsoft.
A partilha de conhecimento e a proximidade com a comunidade académica são outros fatores que distinguem este evento. Os participantes consideram-na uma jornada de inspiração e os mentores salientam a importância destes eventos para que os estudantes ganhem “uma nova visão e maturidade” ao lidarem com diferentes componentes, ao nível do negócio e das tecnologias.
As equipas vencedoras desta edição foram as seguintes:
TechWrap (saúde) – um curativo inteligente capaz de nos informar sobre o estado de cicatrização de uma determinada lesão através de uma aplicação que monitoriza as condições de recuperação;
Sea2Future (energia) – um veículo marítimo de superfície não tripulado (USV) equipado com motores elétricos e que pode incluir painéis fotovoltaicos. O objetivo é vigiar a costa de forma elétrica e autónoma.
Florensics (conectividade) – um sistema inovador de prevenção e combate a incêndios que utiliza IoT para criar uma rede de dispositivos espalhados estrategicamente por uma área florestal, com o intuito de enviar alertas em caso incêndio.
Parkz (mobilidade sustentável) – uma aplicação que utiliza a Inteligência Artificial para disponibilizar informações sobre estacionamento em tempo real, carregamento elétrico e envolvimento gamificado para uma condução melhorada.